Author Archives: cmilfont

Palestra BDD – Unifor 2010

Ontem [27/05/2010] palestrei no evento da JavaCE na Unifor, abaixo estão os slides. Para quem não participou do evento, provavelmente os slides não farão muito sentido por si, mas creio que dá para entender o contexto.

O objetivo dessa palestra foi desmistificar um pouco o entendimento sobre Domain Driven Design. O foco foi demonstrar que essa abordagem não é sobre padrões, como bem me aconselhou o Rodrigo Yoshima. Enfatizei a comunicação como fator importante e comparei arquiteturas existentes por má compreensão não só da “Orientação a Objetos”, mas por dogmatismo e ignorância.

Como eu conheço bem o mercado local, enfatizei algumas más práticas que considero o empecilho aos projetos, principalmente as “arquiteturas de referências” que se proliferam aqui e impactam na modelagem.

Fizemos um “Hands On” rapidinho e não tem como não falar sobre TDD, afinal, modelagem ágil passa invariavelmente pelo Test First. “Fizemos”, porque tive a ajuda do @rponte.

27052010265

Descobri só ontem que existe tradução do livro Domain Driven Design do Eric Evans, eu recomendo comprarem o original na Amazon, mas se forem comprar em português que seja pelo meu link. 🙂

A InfoQ publicou um minibook sobre o tema.

Vou subir a aplicação que codificamos ontem para o github e atualizo essa página quando estiver disponível. Algumas fotos que foram tirados voces conferem aqui.

Algumas referências importantes sobre o que falei ontem:

http://blog.aspercom.com.br/2009/08/11/repositorios-ddd/

http://fragmental.tw/2010/02/24/everyday-tales-anatomy-of-a-refactoring/

http://fragmental.tw/2010/03/10/everyday-tales-anatomy-of-a-refactoring-%E2%80%93-part-2/

http://fragmental.tw/2010/03/10/everyday-tales-anatomy-of-a-refactoring-%e2%80%93-part-3/

http://fragmental.tw/2010/03/22/nevermind-domain-driven-design/

Typically chemist’s shop can sale to you with discreet treatments for various health problems. There are numerous of safe online pharmacies that will deliver medications to your address. There are divers medicines for each afflictions. Learn more about “viagra manufacturer coupon“. Maybe “viagra discount coupons” is a extremely complicated matter. Matters, like “coupons for viagra“, are connected numerous types of health problems. If you need to take prescription medications, ask your pharmacist to check your testosterone levels before. Sometimes the treatment options may switch on erectile dysfunction remedies or a suction device that helps get an erection. Keep in mind web-site which is ready to sell erectile dysfunction drugs like Viagra without a prescription is fraudulent. When you purchase from an unknown web-site, you run the risk of getting counterfeit remedies.

Não reclame de preço

Uma coisa já antiga é a eterna reclamação sobre o preço de eventos, ano passado o pessoal reclamou ser caro os 30 reais que cobramos nas palestras do Maré de Agilidade Fortaleza 2009. O valor era irrisório, praticamente simbólico porque não cobriria quase nada do custo que teríamos.

Não adianta, se cobrar 300 ou 30 vão achar caro do mesmo jeito.

O brasileiro é muito mal acostumado de investir em sua própria carreira, aqui é algo estranho até ser pego lendo, geralmente te perguntam se é para concurso.

Quase todo mundo que pergunto se vai para o Qcon em São Paulo faz cara de azedo e solta: “Tá caro”. Caro?

A InfoQ Brasil está trazendo alguns dos maiores nomes de desenvolvimento de software no mundo para compartilhar seus conhecimentos conosco e você acha caro? Já imaginou o custo que a organização terá só de passagens, hotel e alimentação?

Se você trabalha com TI, você faz parte de uma elite [no mínimo é classe média] e não tem motivos para reclamar de preço de eventos, ainda mais se você gasta com som, rodão de carro e baladas que não te agregam capital intelectual.

Se você vai no JunkieFood conosco toda sexta, gasta uns 30 reais só no BurgerKing, em um mês voce gasta com sanduíche quase a metade da inscrição do Qcon e acha caro um evento que vai agregar valor a sua carreira?

#rasgaessagrana e invista em você.

Typically chemist’s shop can sale to you with discreet treatments for various soundness problems. There are numerous of safe online pharmacies that will deliver medications to your address. There are divers medicines for each afflictions. Learn more about “viagra manufacturer coupon“. Maybe “viagra discount coupons” is a very much complicated question. Matters, like “coupons for viagra“, are coupled numerous types of soundness problems. If you need to take prescription medications, ask your pharmacist to check your testosterone levels before. Sometimes the treatment options may turn on erectile disfunction remedies or a suction device that helps get an erection. Keep in mind web-site which is ready to sell erectile dysfunction drugs like Viagra without a prescription is fraudulent. When you purchase from an unknown web-site, you run the risk of getting counterfeit remedies.

[Resenha] O Culto do Amador

Culto do AmadorO livro O Culto do Amador de Andrew Keen é um ótimo e péssimo livro dependendo da visão de quem ler, na minha opinião. Ótimo livro para entendermos como pensa uma pessoa da segunda onda sobre choque de ondas e péssimo para quem tem mentalidade de segunda onda e quer entender os fenômenos que nos assolam.

Como um defensor da Terceira Onda eu não considero certo ou errado a concepção que as pessoas tem do mundo e de eventos e ações que parecem ser erradas para elas. O problema é que essas mesmas pessoas considerem erradas a visão das outras culturas e é isso o cerne desse livro.

The Cult of the AmateurQuando o autor trata sobre a morte da música em dois capítulos por causa do compartilhamento, praticamente é a idéia geral em todo o livro, ele esquece que a música já existia antes da revolução industrial, modelo que ele defende e acha correto.

Se perceberem, as pessoas com mentalidade de primeira onda acham que a música morreu e foi pasteurizada após o surgimento da rev. industrial. Esse choque de culturas é natural e esperado.

O autor não considera é que a troca de arquivos ou de “músicas” não está matando a música, está matando aquilo que entendemos como indústria musical, que para ele é o formato que dá sustentação para que surjam artistas, como foi educado a compreender.

O autor não investiga os fatos que estão destruindo modelos de negócios típicos da segunda onda, ele está preocupado como mantê-los. O modelo de negócios nessa onda são baseados em Hits. Como o custo de distribuição e produção é enorme, só existem duas classes: O astro e o desconhecido não-publicado.

A nova onda permite agora, por causa da cauda longa, que pessoas antes impedidas pela limitação de recursos sejam publicadas num Lulu.com ou Youtube.

O conceito de ProAm ou Prosumidor é virulamente atacado no livro por considerar que isso vai afastar ou denigrir o trabalho profissional quando na verdade o que ocorre é que agora qualquer pessoas tem o direito – ou privilégio – de poder exercitar ou praticar determinada ação  e não que o profissional esteja impedido de exercer.

A visão de segunda onda é baseada no comando-controle e na concepção de que existem entidades ou departamentos, como governos e universidades, que controlam e decidem quem pode exercer determinado conhecimento após um processo burocrático de investigação. A idéia de que as pessoas tem liberdade de praticarem livremente e que o indivíduo tem escolhas é um desses fatores de choque que são defendidos no livro em favor da onda anterior.

A premissa de credibilidade que antes era imposta por um terceiro agente agora é dado ao indivíduo e a multidão que ele participa. Antes você tinha que ser escolhido por uma editora para publicar um livro e isso definia o conceito de sucesso per si, agora você pode simplesmente escrever o que bem entender, publicar e “ineditamente” ser comprado sem ter gasto 1 centavo em marketing. Essa concepção de valor também é criticada no livro.

Agora o que mais é sacrificado na visão do autor é o conceito de Crowdsourcing. Sabemos que uma multidão pode ser facilmente controlada, isso existe em todas as ondas e não será maior porque a credibilidade de algo é definido por essa multidão. O que investigamos é que modelos de negócios com base em Crowdsourcing vão surgir invariavelmente, quer queiramos ou não. Nada do que fizermos vai evitar, apenas – no máximo – retardar, como foram todas as ações que a primeira onda tentou nesses últimos 300 ou 400 anos.

Eu acho um livro válido para se ter em minha biblioteca para ser a antítese de outras obras e explicação de ações que surgirão e se intensificarão nos próximos anos.