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Frameworks Caseiros 2: A missão

Eu participei como desenvolvedor de 4 projetos em Java nos últimos 12 meses, 3 deles tinham algo em comum: tinham uma arquitetura de referência, mais de 4 anos, baseados no struts 1.x, framework caseiro desenvolvido em cima do struts, modicações caseiras em APIs conhecidas sem contribuição com o projeto original [fork antigo ainda por cima], código altamente acoplado e sem coesão, arquitetura baseada em BOLOVO e principalmente sem testes [o último até que estava com uma tentativa de testes de aceitação com o Selenium mas com grandes dificuldades por conta de todos os problemas].

Em projetos antigos é comum encontrarmos esse tipo de situação, eu mesmo já criei meu framework caseiro em coisa por volta de 6 anos atrás, mas hoje em dia isso não só é algo abominável como um desrespeito pelos profissionais, ainda mais após tanta evolução nos últimos 10 anos.

Conversando com um amigo que trabalha em uma grande empresa de planos de saúde, ele me falou que o “arquiteto java” dessa empresa [conhecido por sua fama de criador de “Framearras”] convenceu a diretoria sobre um projeto recente que se baseia no desenvolvimento de um framework específico para a empresa [eles já possuem um framework caseiro que é um terror e bem conhecido por grande parte dos desenvolvedores locais].

É impressionante como não acaba essa tara de desenvolvimento de frameworks caseiros, qual a necessidade de uma empresa que tem TI como meio [e não como fim] de desenvolver um framework para desenvolvimento de software?

Olha que não é de hoje que eu falo sobre os perigos de frameworks caseiros, mas parece que os defensores desse tipo de abominação se reproduzem como coelhos.

Engraçado que no último projeto que participei eu recebi um treinamento de um dos criadores do framework caseiro que deveríamos usar na construção, alias na continuação de um sistema que está há 5 anos em desenvolvimento sem sinal de algo ir para a produção.

Os argumentos que ele usou foram os seguintes [anotei a frase para não esquecer]:

“Amigos, é importante um framework criado pela propria empresa para padronizarmos o desenvolvimento, diminuindo a curva de aprendizado e ganharmos na produtividade, utilizando padrões consagrados, obtendo reuso nos componentes de negócio e garantindo a manutenibilidade pela fácil criação de código, principalmente CRUD.”

Segredo do fracasso

Vou expor algumas considerações sobre essa frase dele:

Curva de aprendizado

Se algo é complexo de entender por quem conhece os padrões daquilo que se deseja desenvolver, é porque não serve mesmo. Não há como comparar um software opensource consagrado no mercado onde centenas de milhares de desenvolvedores já aperfeiçoaram com algo feito em casa.

Ganho na produtividade

A desculpa número um de todo framework caseiro é a famosa produtividade, sendo que voce sempre perde produtividade porque insere algo fora da normalidade no cotidiano do desenvolvedor. Além do que é insano voce ter uma produtividade no inicio – se fosse o caso, já que não é – comprometendo todo o ciclo de vida restante da aplicação por conta disso.

Porque é isso que acontece, todos esses frameworks caseiros são pensados e desenvolvidos para facilitarem a construção de CRUDs no inicio da aplicação e você tem que sacrificar todo o resto para satisfazer esse capricho que pode ser automatizado facilmente com tecnologias atuais.

Utilização de padrões

Ninguem pode saber que padrão utilizar antes de saber qual o problema, isso é impossível. Ou vai usar um martelo para furar uma parede ou uma furadeira para pregar um prego.

Reuso de componentes

Não existe reuso de objetos de negócios, nenhum processo é semelhante nem que seja na mesma organização ainda mais tentando reusar código por meio ide interface gráfica comum em projetos com dificuldade incial até de separação de pacotes.

Uma alternativa geralmente usada é se comunicar via API ou uma estrutura de serviço como WS, JMS, whatever e não aproveitando uma tela em um sistema distinto.

Aumento da manutenibilidade

Sistema como Frameworks caseiros sempre são dificeis de manutenção por que falta documentação, gente que conheça realmente [além dos próprios criadores], código sempre acoplado, falta de testes, maturidade, e principalmente propósito real [como não haver um existente no mesmo segmento].

Em todos os frameworks caseiros que trabalhei e não foram poucos, a manutenção é algo punitivo porque temos que satisfazer o framework e não o negócio.

Garantia da qualidade

Não há qualidade alguma em frameworks caseiros, pelo contrário, pelo conjunto de más práticas já expostas, o que acontece na realidade é que os sitemas desenvolvidos com esse tipo de ferramenta apresentam uma qualidade baixíssima.

Fork em frameworks do mercado

Problema em fazer um merge no futuro, voce não terá tempo e recurso suficiente para isso. Melhor solução seria submeter patch e codigo para o framework original e acompanhar o desenvolvimento deste. Deixa o desenvolvimento preso a versões antigas.

Associado a cascata.

Quase impossível você encontrar um framework caseiro em uma equipe ágeil, até porque isso fere vários dos valores e princípios.

Menos codificação

Na verdade duplica a codificação para satisfazer o framework.

Extensão de classes genericas

Acoplamento, referencia cíclica, etc… dá até preguiça de escrever.

CRUD Driven Design

Quebra o principio do XP que é fazer o mais importante e crucial primeiro, CRUD nunca é o mais importante. Se voce faz o CRUD primeiro, cria a regra de negócio e refaz todo o CRUD depois.

Geração de codigo sempre reescreve as informações, merge manual.

Frameworks caseiros são #ESFM. Vão complementando com as más práticas…

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Recomendação sobre TDD

O Bruno Pereira comentou em post passado sobre a dificuldade que ele teve em adotar TDD:

“Já tentei algumas vezes escrever os testes unitários no começo, mas simplesmente prefiro a abordagem de escrever os testes posteriormente, preferencialmente acompanhando o desenvolvimento das funcionalidades de negócio.”

Notei em diversas consultorias que isso é muito comum por diversos motivos, o principal a meu ver é justamente entender como começa o código do teste, em dois extremos: se depois que definiu o fluxo de processo de negócio de alguma forma [como UML, CRC ou mesmo apenas com UC] ou se já começa algum esboço em código sem ter discutido bem como funciona totalmente o negócio.

A primeira abordagem, definir todo o processo primeiro, deixa a grande maioria dos desenvolvedores confortáveis já que é algo tradicional que vinhamos fazendo, mas o problema é que invariavelmente descamba para BDUF.

A segunda abordagem, que está ligada ao desenvolvimento iterativo e incremental, já deixa um sentimento de que “algo está faltando” em grande parte dos times que tenho trabalhado. A resistência maior é deixar um sentimento de que não preparamos a arquitetura adequadamente e essa pode sofrer um revés num futuro próximo, claro que isso é uma bobagem para quem conhece como TDD funciona, mas é algo comum que tenho notado e precisa ser desmistificado.

Note que não estou falando aqui do sistema inteiro, apenas uma funcionalidade, mesmo assim a mudança cultural de quebrar uma funcionalidade em tarefas e ir desenvolvendo com “passos de bebê” é algo que dificulta a adoção.

Como sanar essas deficiências?

Precisamos de uma forma que conversassemos sobre a funcionalidade inteira mas que me permita ir avançando e atualizando conforme eu vá entendendo melhor como funciona.

Tenho trabalhado essas deficiências nos últimos times que peguei com BDD [Behaviour Driven Development] , iniciando a escrita das histórias [descrição daquela funcionalidade na visão de uma pessoa] seguindo o modelo de template que o Dan North sugeriu. O resultado é que os times avançaram porque eles notaram como iniciar satisfatoriamente com testes sem comprometer a velocidade do desenvolvimento.

O BDD nos trouxe os testes para o inicio de qualquer código, praticamente sem distinguir que se está testando antes e associado com outras práticas como “Programação em Par” facilitou a linguagem ubíqua do time.

Independente se é ágil ou tradicional eu tenho notado uma deficiência na coleta de informações, seja como User Stories ou Use Cases, onde os analistas de negócio, ou seja lá como são chamados nos times, não sabem pensar em negócio. Uma das coisas mais ridículas que vejo é o sujeito explicar para seu time uma funcionalidade com base em um DER ou outra estrutura técnica, dizendo coisas como: “a tabela tal, associada a entidade x”.

Tenho tentado corrigir isso nos times que enfrento como princípio básico, antes de qualquer coisa eu tento disciplinar a pensarem em negócio. Faço exercícios simples como questioná-los com “esqueçam de qualquer termo técnico” e “como essa funcionalidade é no papel?” ou “se não tivesse computador, como fariam isso?”, perguntas simples para instigar o raciocínio sobre a funcionalidade. Após esse exercício, escrevemos essa história em um arquivo e partimos para sua implementação.

Em março desse ano eu palestrei no primeiro encontro da XPCE sobre BDD, vejam os slides. Em termos de ferramentas você pode conferir como temos trabalhado em um projeto recente seguindo os posts do Jefferson Girão:

Parte 1 http://jefferson.eti.br/?p=96
Parte 2 http://jefferson.eti.br/?p=105
Parte 3 http://jefferson.eti.br/?p=139

Enfim, acredito que BDD seja um caminho natural para adoção de TDD por seu time já que eles terão código de teste, antes de qualquer coisa, na forma de negócio e o TDD já florescerá quando forem testar o modelo criado ou sugerido pelo código BDD. Ainda tem uma vantagem adicional, terão a documentação do sistema executável e comprovável.

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Palestra Test Driven Development

Palestra realizada no evento do grupo XPCE em 28/03/2009.

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