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Sobre exigências em vagas de emprego

Bem rápido uma opinião sobre o tema lançado na @java_ce, em outro momento eu discorro mais sobre:

Imagina que você é profissional de RH com formação clássica onde todas as outras profissões são bem delineadas em relação a responsabilidades, o que voce colocaria na vaga?

Ainda não chegamos a definir o que somos, o que fazemos, imagina pessoas de outras áreas. Dentro da grande área que eu poderia marcar como computação – só uma definição imprecisa para nos situarmos – não temos essa delimitação e tudo tende a fragmentar ainda mais.

Teoricamente eu colocaria Cientista da Computação ou Bacharel em Sistema da Informação que já bastaria, mas hoje as empresas sabem que não representa nada, mais a frente volto nesse tema.

Há 5 anos um profissional poderia se autodenominar “programador Java” ou “programador .net”, hoje se ele fizer isso já limita sua empregabilidade. Hoje precisamos de profissionais que não coloquem suas preferências tecnológicas acima das necessidades da empresa, que resolva os problemas com a melhor solução para aquele problema.

Educação atual

Diante dessa necessidade que evidenciei no parágrafo anterior, as escolas atuais não estão preparadas para preparar profissionais para a nossa era, quando eu digo profissionais eu estou me referindo a todos, um pesquisador é um profissional – enfatizo isso porque aqui no Brazil há uma pequena confusão sobre o papel de um pesquisar, ainda mais porque existem pesquisadores públicos carreiristas que lançam papers que ninguém lê e não tem responsabilidades de produzir.

A Terceira Onda

Na era da “Terceira Onda”, Alvin Toffler diz: “A escola precisa preparar os alunos a aprender a desaprender para reaprender”.

Diferente de um médico que basta se especializar em seu campo de atuação, como cardiologia – só para exemplificar, nós em contrapartida precisamos ser clínicos gerais com múltiplas especializações que muda radicalmente a cada meia década e com tendencias a mudar a cada trimestre – em mais uma analogia imprecisa.

Isso se dá porque o corpo humano não muda seu funcionamento no próximo trimestre, enquanto o que fazemos tende a aperfeiçoar não só seus métodos, materiais [ferramentas] e necessidades ao longo do tempo, muda também os princípios básicos que estão fundamentadas. Ok, máquina de turing ainda define a computação que conhecemos, mas a distância entre a teoria de Chomsky e a evolução das linguagens avança num ritmo que não vemos em nenhuma outra área, olhe que nem temos teoria matemática sólida para orientação a objetos e temos todo um corpo de estudo.

Algumas pessoas veem nisso o terror, eu não os condeno, ainda mais se sua formação educacional clássica o moldou a pensar na segunda onda, industrial. Nós somos de uma profissão criada na e para a terceira onda.

Sobre a filosofia universitária

A educação clássica industrial já foi criticada pela forma, estrutura e burocracia por Schopenhauer em sua obra “Sobre a Filosofia Universitária” e por essência pelo Aldous Huxley principalmente em “A Situação Humana” e “Admirável Mundo Novo” – na minha visão.

Não vou entrar nesse tema, vou escrever mais sobre isso no futuro sobre como a educação na nossa era ainda não se encontrou.

Nesse momento o ponto principal que quero chegar é sobre a condição do aluno médio.

Passividade

O grande problema atual não é porque a escola/universidade não consegue ensinar ou como dizem: “preparar o aluno para o mercado”, é sobre como as pessoas são passivas em um admirável mundo novo que precisa de pessoas ativas.

Que a escola não está preparada, isso todo mundo já percebeu em algum momento, mas o problema é mais profundo e  agora visualize a seguinte situação para entender em apenas 3 atos:

1 – Alguém envia um vaga de estágio para uma lista de discussão, essa pessoa não aparenta ter vínculo algum com a empresa da vaga;

2 – o primeiro a responder pergunta para onde deveria enviar email;

3 – o segundo envia o currículo para a própria lista e não para o responsável.

Agora veja só, de que adianta uma pessoa cursar universidade, estudar cálculo 1, 2 e 3, álgebra linear, lógica de programação, banco de dados – teoria de como é feito um, estruturas de dados e toda sorte de matérias de nível superior se essa pessoa não consegue ser proativa.

Básico, se você não entendeu o problema nessa situação que relatei, então não será com uma explicação minuciosa que irei te provar ser grave.

Isso não é culpa da escola, é de vida, é uma pessoa doutrinada a esperar a vida seguir uma espécie de rumo natural, onde ele estuda formalmente em uma instituição definida e controlada pelo estado, arruma um emprego, constitui família, se aposenta e morre.

Esse tipo de profissional é a média, portanto a maioria absoluta. De quê adianta exaltarmos os “outliers” se quem faz a máquina andar é o cidadão médio?

Não sei o que pedir

Eu já trabalhei na indústria, uma das queixas do “pessoal de RH” era de que não tínhamos definição dos cargos no setor – chamávamos e éramos chamados de CPD, não, não sou tão velho 🙁

Todo mundo “crimpava” cabo de rede, dava manutenção no servidor, configurava o recém lançado SQL Server 7, criava “rotinas” no ERP feito em C e vez por outra recebia ligação da recepção porque o telefone estava mudo, sim, era uma situação de cão.

Nessa época a gente mandava colocar no currículo tudo que fazíamos, a lista era imensa. Em alguns CPDs, principalmente aonde tinha mainframe, havia uma clara distinção de pelo menos dois perfis, programador e técnico/admin de rede. Nas empresas pequenas e médias já não tinha muito bem essa distinção.

No começo da década de 2000 a coisa mudou de figura radicalmente, alguns papéis como Analista de Sistemas, Gerente de Projetos, entre outros, começaram a delinear os cargos e perfis. Agora já colocávamos na descrição das vagas algo como: “UML, Java, EA”.

E o caos voltou…

Por volta de 2005 pra cá essa situação que vivi na década de 90 e vi na década de 80 começou a arranhar uma volta, hoje com a popularização de devops, não se admite que um profissional não saiba configurar pelo menos um servidor. Como falei antes, o programador que se autodenominar de “Programador whatever” já não serve.

Se voce se chama programador rails, programador java ou programador .net, se acostume, você está com seus dias contados – pelo menos na próxima meia década.

Frente a isso é muito comum vê hoje vagas com centenas de requisitos, linguagens, frameworks e coisas que teoricamente não fazem sentido.

Na última vaga de estágio anunciada eu tentei reduzir ao máximo e pedir somente lógica de programação, seja lá o que for isso, para receber todo mundo e analisar cuidadosamente cada perfil.

Não me assusta alunos com 6 ou 8 semestres em nível superior não estarem preparados para o mínimo necessário esperado em sua profissão e acusarem as empresas de “pedirem em excesso”, o que me impressiona mesmo é a mentalidade industrial.

Hoje especialmente você tem uma escolha muito grande aonde trabalhar, parece brincadeira, mas não é, se falar inglês e ter proatividade, escolhe quanto quer ganhar.

Agora o que é proatividade?

Aqui no Ceará nós chamamos de desenrolado. Simplesmente é uma pessoa que se cria, você não precisa mandar fazer, ele detecta uma necessidade, pesquisa sobre isso, procura quem sabe, pede conselhos, opiniões e resolve. Ou pelo menos aponta que encontrou o problema e precisa de ajuda para resolver.

Hoje esse profissional é fora da curva e você tem que ralar muito para encontrar. O médio espera você mandar fazer.

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